segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Outra vertente da historia do c-walk
Basicamente composto por movimentos rigorosos com os pés, o Crip Walk o 1º estilo de C-Walk teve uma grande variedade de finalidades incluindo o reconhecimento, mostrar o amor e lealdade aos membros, companheiros da Crip (Gang dos Crips) e fazer uma indicação alta a outro "Crip Walker" que é um membro da Crip. Uma outra finalidade do Crip Walk (o qual eles não chamavam de dança) era insultar os rivais mais especificamente os bloods (Gang dos Bloods) em que insultavam os seus rivais e se cruzavam com eles. Tanto insultavam os rivais como a vizinhança, ou outro qualquer. Os Crip walkers, faziam gestos com as mãos relativos ao grupo (empilhamento) ao executar a dança.
Uma prática comum para membros da Crip era usar o C-Walk para comemorar a iniciação de um membro novo. Grande parte acredita que o C-Walk foi usado como um aviso a outros grupos de um ataque futuro pelos Crips, ou como um sinal de uma extorsão. Por exemplo, uma pessoa responsável por uma loja ou seja um vendedor vinha a rua comprar algo, enquanto que os assaltantes esperavam pelo sinal dos parçeiros do gang, esse sinal era o: C-Walk.
Com a evolução, advertiram à audiência mais nova que o C-Walk não era uma dança e que era suposto mostrar o amor aos membros da Crip, apenas. Entretanto, os avisos foram ignorados pela maior parte, não apenas pelos membros do grupo que praticam a dança mas igualmente alterando a soletração da palavra às alternativas tais como o " Krypt" ou " Krip" na tentativa de afastar a dança das origens do grupo (embora seja referido geralmente como simplesmente "O C-Walk").
Muitos artistas populares tais como Bow Wow,Ice Cube,Snoop Dog,etc começaram a praticar a dança nos seus concertos e vídeo clips, que aumentaram assim a popularidade da dança. A popularidade dos Crip Walkers continuou a crescer e transformou-se numa parte da cultura Hip-Hop nos finais dos anos 80 e 90. Há uns anos atrás, duas novas versões do derivado Crip Walk foram criadas o Clown Walk e um pouco mais tarde oCrown Walk.
O C-Walk nos dias de hoje não é nada mais nada menos do que uma dança mas continua a ser considerado como uma maneira de viver, "Way of Livin'".
crip walk
Clown Walk
Crown Walk
confira aqui
Mas vou confessas que não vi muita diferença entre eles, so do crip para o restante, mas para mim a diferença é o tempo da musica que esta correto, mas continuarei a estudar para entender melhor e divulgarei logo, caso você queira esclarecer a diferença fique muito a vontade.
espero comentários
Dnho mendes
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009
C-Walk= Crips Walk, B-Walk = Blood Walk
Uma dança ou uma escrita? Para mim aqui no brasil é uma dança, porque graças a Deus nós ainda não copiamos o modelo de gangues americanas, e continuo a esperar que isso não venha a acontecer,mas la fora e história e bem diferente, nos E.U.A dançar C-Walk pode ser a tua morte, sim porque la o c-walk e uma escrita assim como b-walk (crip walk, blood walk), Cripz e blood são duas das maiores gangues dos E.U.A, antes de da dança vamos para um pouco de historia.
Em 1969, um jovem de Los Angeles chamado Raymond Washington de 15 anos, organizou um grupo de jovens da vizinhança e começou uma gangue chamada Baby Avenues. Os Baby Avenues queriam criar uma gangue de jovens que já tinham envolvimentos em gangues desde 1964 e tinham feito alguns trabalhos para os Panteras Negras.
A gangue começou a se chamar Avenue Boys já que a sua area era na Central Avenue em East LosAngeles. Raymond Washington, junto com Stanley Williams (Tookie), Anglo “Barefoot Pookie” White, Michael “Shaft” Concepcion, Melvin Hardy, Jimel “Godfather” Barnes, Bennie Simpson, Greg “Batman” Davis, Mack Thomas, Raymond “Danifu” Cook, Ecky, No 1 e Michael Christianson ficaram fascinados com a grande exposição dos Black Panthers e queriam transformar os Baby Avenues em uma força maior. Os Baby Avenues começaram a usar o nome Avenues Cribs já que alguns membros viviam na avenida (Central Avenue). Os membros dos Baby Cribs tinham que usar lenços azuis (bandanas) em volta do pescoço ou na cabeça. O azul se tornou a cor de sua bandeira. Stanley "Tookie" Williams fundou sua própria gangue depois e os chamou de Westside Crips. Os Crips se tornaram conhecidos por Los Angeles, e mais jovens entravam para a gangue. Chegou um momento que os Crips superavam as outras gangues em 3 por 1. Em função de discussões internas da própria gangues, estes, insatisfeitos uniram se a outras gangues menores formando (Piru Street Boys, entre outras) o que mais tarde seriam os Bloods.
Em 1971, o uso da palavra "Crip" se tornou comum entre os membros da Avenues Cribs que se tornou um nome para a gangue. Nesse tempo,Raymond Washington e sua gangue influenciaram jovens de outras áreas resultando na formação de várias outras gangues de Crips, ultrapassando a divisa entre cidades. O que teria sido formado em East Los Angeles (Baby Avenues), cruzou o condado de Los Angeles, chegando em Compton, Long Beach, Inglewood, Watts, Crenshaw, Willowbrook e outras concentradas principalmente no subúrbio de Los Angeles. Algumas dessas outras gangues são Avalon Garden Crips, Eastside Crips,Inglewood Crips e Westside Crips.
As gangues Crips eram expancionistas e, por causa de sua fome territorial, outras gangues se juntaram para se proteger e formaram o que hoje é a gangue dos Bloods. Eles adotaram a cor vermelha como sua bandeira, por ser reconhecida facilmente como "oposta" à bandeira azul dos Crips. Uma grande rivalidade surgiu entre essas duas gangues através dos anos 70 e 80. Meados dos anos 80,os Crips estavam envolvidos em tráfico de drogas que eles iniciaram e expandiram através dos EUA uma nova droga para meados dos anos 80, chamada "Crack". Durante meados de 1980 os Crips criaram várias conexões com outras gangues ao redor da América e países vizinhos. Em meados de 1990, o tráfico de drogas com a Colômbia estava a todo vapor. As gangues de ruas começaram a usar o tráfico como uma operação de negócios. A violência era o procedimento padrão para essas gangues. Nessa época as gangues cresciam de maneira assustadora. Super gangues, como os Latin Kings, Crips, Bloods e Gangster Disciples espalharam suas influências por toda a America. As cidades grandes começaram a sofrer com a violência das gangues. A criminalidade cresceu para todo lado. Mas apesar do aumento na criminalidade, as gangues cresciam mais. Todos os anos o número de membros de gangues crescia nas pesquisas. Para diminuir a violência entre Crips e Bloods, uma trégua foi assinada em Watts. A trégua foi baseada nos ideais criados pelo fundador dos Crips, Stanley "Tookie" Williams no seu "Tookie Protocol For Peace". Embora tenham diminuido, os crimes continuam acontecendo.
Identificação da Gangue
Por muitos anos, os Crips eram caracterizados por sua tendência em vestir azul para identificar facilmente uns aos outros. Uma das teorias da origem da seleção dessa cor é que era a cor da Washington High School em South L.A.. A outra teoria é de que o co-fundador, Stanley Willians, teve um amigo bem próximo conhecido como "Buddha", que costumava vestir camisas, calças, sapatos, e um lenço que ficava em seu bolso de trás esquerdo, todos da cor azul. Quando Buddha morreu, Willians adotou a cor azul para os Crips em homenagem a Buddha. Um set em particular dos Crips, os Grape Street Crips, são conhecidos por usar roxo combinando com azul. Os Shotgun Crips (SGCs) são separados em três sub-sets: a Nine, em 39th Street; os Foe, em 134th Street; e os Deuce em 132nd street na cidade de Gardena (Califórnia) e eles são conhecidos por vestirem verde-escuro, a cor da cidade de Gardena, combinando com o tradicional azul, para mostrarem que esses são os Shotgun Crips, da cidade de Gardena. Crips também usam lenços azuis e tênis esportivos da marca British Knights, usando a sigla da companhia BK (que eles usam como um acrônimo inverso em referência a "Blood Killas", "matadores de Bloods").
Mais recentemente, no entanto, os Crips começaram a parar de usar as cores como meio de identificação, por que assim eles atraíam facilmente a atenção da polícia. Métodos com o uso de jaquetas de determinado times colegiais ou o uso de bonés, são usados de vez em quando, mas geralmente os membros de uma sede querem saber qual sede um membro representa eles verificam as tatuagens. Eles também costumam usar o C-Walk para se identificar. Muitos Crips também modificam palavras que contém a letra B ou escolhem outra palavra para substituí-la, preferencialmente uma palavra iniciada por C. Eles também repetem a letra C em palavras que contém Ck (por causa dos Bloods usarem a sigla ck: Crip Killa - Matador de Crip).
OS BLOODS
Os Bloods nasceram de uma reunião de vários membros dos Pirus com outras gangues
em Los Angeles, e formaram uma aliança chamada Bloods.
Já que os Crips usavam a cor azul os Bloods adotaram a cor vermelha como sua bandeira
Os Bloods são uma das maiores e mais violentas gangues de California.
Eles tem uma intensa rivalidade com os Crips.
Os membros são conhecidos pela cor vermelha. Vários grupos conhecidos como "sets" formam a organização, que é as vezes divido por inimizade ou pelo bairro.
Após vários meses de violência entre as gangues que resultou na morte de 40 pessoas, os Bloods assinaram uma trégua feita pelo fundador dos Crips, Stanley "Tookie" Williams.
cade o c-walk eo hip hop???
As maiores referencias de musica para essas gangues são os Gangsta rap,Esse estilo se caracterizava por letras pesadas, falando a realidade nua e crua da periferia, sobre mortes, assassinatos, e tudo isso com o intuito de chamar a atenção da sociedade para esses problemas, alguns achavam as letras violentas, mas como ouvi dizer uma vez, "se você quer a atenção das pessoas não adianta lhes dar tapinhas nas costas, acerte-as com um machado na cabeça e você terá sua total atenção"(eu não concordo com isso), ou seja, se você quer que alguém te ouça você tem jogar a verdade na cara delas, se para alguns isso a
mensagem é violenta, para outros é coisa normal, que se vê normalmente
nas esquinas de qualquer periferia.
E não se pode falar de Gangsta Rap, sem falar dos verdadeiros Gangstas, Bloods & Crips,
o gangsta rap na sua ess6encia, porque se hoje todos querem ser gangstas,
eles já eram quando a TV era preta e branca...
Dizem que o C-Walk serve para insultar a área de outras gangues rivais. Na música de WC "The Streets" do album Ghetto Heisman, ele e Snoop falam que o C-Walk é somente para os Crips, pois chegou uma época que o C-Walk era feito por alunos de escola, moleques que não eram membros de gangues, inclusive alguns cantores de R&B como B2K.
Os Crips não usam muito a letra B, trocando ela pela letra C quando começa a palavras, por exemplo, Believe = Celieve, e costuman colocar um K na frente do B para soar como Blook Killer (assassino de Blood), eles se referem aos Bloods em desrespeito como "Slobs".
TUDO PASSA PRIMEIRO PELA BOA INTENÇÃO!
início da criação das gangues a intenção era "proteger a comunidade" da brutalidade da policia, de racistas que viviam matando negros,
de toda essa sociedade hipócrita, os ideais deles no começo eram os mesmos dos Black Panthers, mas com o tempo e com o crescimento das gangues esses ideais foram perdendo força... Então é mais ou menos isso, puxa uma cadeira e passa um pano.
Exemplos errados
eu prefiro a arte:
Galera espero que tenha gostado esse e só um pouco de historia para poder compreender melhor esse """"estilo de dança"""""
gostou da matéria? Não gostou? Comentem e sigam o blog, pode criticar e corrigir, mas so lembrando quando se trata de historia do hip hop nunca vi só uma versão sempre tem mais, qual esta errada? Não tenho a mínima.
fonte; wikipedia, baladagospel, conversas e livros
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
A dama do krump
Tive o prazer de fazer uma entrevista com uma amiga que eu a considero a dama do krump no rj, hoje falamos sobre krump e cenário carioca
1- Nome, quantos anos anos de dança e quais cias você já dançou ?
Cintia Pinheiro mais conhecida como Miss'C. Comecei a paixão por danças urbanas desde cedo vendo grupos de dança de rua na TV, nunca imaginei que um dia fosse ter a oportunidade de dançar. Por volta do ano 2000 comecei a praticar (o que se denominam Vogue, mas na verdade não era) em uma cia chamada D.R.C (Dança de Rua da Chatuba) onde fiquei por pouco tempo e logo após fui dançar como dançarina de cover de 'N SYNC (no grupo cover de Nilópolis ,Crazy's), dali comecei a levar a sério mesmo me empenhar mesmo sabendo que como cover seria passageiro, fiquei neste grupo por volta de 2 anos e resolvi de vez me dedicar somente aos estudos pois a vibe de boysband estava chegando ao fim. Terminando os estudos, colei numa cia chamada Omega Street, onde o fundador era um conhecido meu da D.R.C e através desta cia passei a ter contatos com a galera das danças urbanas, principalmente com o extinto grupo de Caxias o União Street do coreógrafo Assiny de onde também fiz parte e fui vendo que muita coisa que tinha aprendido não era o certo. Não fiquei por muito tempo no Omega nem no União Street, minha dedicação e oportunidades que apareceram não estavam agradando muito meu coreógrafo do Omega, já o do União sempre e até hoje me apóia em tudo. Resolvi então montar meu primeiro trabalho junto com alguns amigos, o grupo Kairos Street, onde também não obtive sucesso. Fiquei um tempo desanimada pensando pra onde iria e do que seria meu destino na dança e através de novos conhecimentos na dança fui chamada para o grupo Movimento Black Rio onde minhas idéias, treinos, e aprendizados se afloraram mais. Por último, montei um trabalho na Maré o grupo Hip Hop 21, de novo não deu certo, muitos desistiram e pouquíssimos quiseram dar continuidade, não dava para continuar além da distancia e gastos os poucos que permaneceram ao meu lado brevemente teriam que parar por algum motivo. Por pior ou melhor que tenha sido minha passagem em cada grupo destes, se formou a profissional de hoje.
2-Quando você iniciou a pratica de krump e por que?
Por volta de 2005, li um debate no orkut sobre o estilo, pesquisadora como sempre fui resolvi ver "exatamente" que era. Vi um vídeo, de cara odiei, foi terrível mas mesmo assim quis saber mais sobre a dança e resolvi perguntar ao meu coreografo da época do que se tratava o estilo, o mesmo não soube explicar. Resolvi de vez pesquisar por mim mesma, principalmente quando não estava mais no grupo. Vi o documentário Rize, AMEI. Na época não tinha ninguém no Brasil principalmente no RJ treinando Krump, resolvi pesquisar e treinar sozinha. Identifiquei-me com a dança pelo estilo mais rústico e agressivo, um estilo que sempre tive na dança.
3-O que você aprendeu ou ganhou com o krump e sua filosofia?
Aprendi que por maior que sejam nossos problemas ou o que se passa em nossa sociedade. Através não só do Krump mas das danças em si podemos ajudar o próximo e nos expressar em forma de dança. O krump a cada dia evolui, o Krump de 2005 não é o mesmo de 2009 e assim devemos ser a cada dia. Evoluir sempre.
4- O pessoal do movimento no geral procura como referencia os kings(krumpers) de fora, quem você indicaria como referencia do brasil mas especificamente do rio???
Não tenho um nome a citar, o Brasil tem muito ainda para crescer. Mas admiro a todos aqueles que se apaixonam pelo estilo de uma forma completa estudando todas suas bases e não simplesmente por modismo.
5- Falando em referencias, quais são as suas na dança de rua ou hip hop dance em geral?
Quando comecei a me envolver mesmo em danças urbanas, qualquer um que eu via dançando bem (principalmente em algum grupo bem conceituado) eu achava que era uma referência, com o tempo fui vendo que não era bem por ai. Hoje existem muitas pessoas que admiro tais como meu namorado Willow do G.RN, que é um bailarino urbano completíssimo, sabe o suficiente de tudo e pela humildade que tem com os outros mesmo com todo seu conhecimento. Assiny do US2 Company e R.M Cia de Dança, meu eterno coreógrafo, pela postura como profissional, seu envolvimento com a dança é muito além de danças urbanas, suas idéias coreográficas são as mais polêmicas e imprevisíveis de qualquer outra cia do RJ, ele torna o que parece ser diferente, ser algo completamente adaptável para qualquer outra cia independente do que você tenha dançado antes. Anyel do R.M Cia de Dança, pela sua energia em palco, também é um dançarino completo e pelos excelentes trabalhos como coreógrafo. Gosto muito também de meu ex coreógrafo Eddy (M.B.R) no qual nos últimos anos ele foi minha referência, aprendi e conheci muita coisa através dele, tenho um grande respeito por ele na dança pela forma que se dedica em cada trabalho que faz.
Do exterior não tenho muito o que falar, gosto de falar do que realmente vivencio mas gosto muito do trabalho da Luam.
6- O que você acha do cenário carioca e brasileiro de dança de rua?
Vejo que não há e nem nunca houve espaço para danças urbanas em nosso país como se tem para as clássicas. Acho que poucas cias fazem algo diferente, que estamos escassos de bons festivais. Que cada bailarino, a cada dia que passa se torna mais solo do que nunca (participando de batalhas ou de coreos em solos) ou os que não se tornam solos vivem somente para serem coreografados por alguém e não buscam crescimento próprio, só se aprende quando lhe chega a informação e isso por um lado não é muito legal. Acho que todo bailarino urbano deve ser pesquisador. Vejo também uma certa dificuldade para quem inicia, que parte das vezes inicia de forma errada copio grafando vídeos , onde não tem oportunidades de ingressar em cias mais experientes onde maior parte delas só querem experientes. É uma bola de neve que torna tudo muito complicado. Como ter experiência se não tem oportunidade? Ou até mesmo tem a oportunidade de ingressar num projeto onde se possa aprender e não dá devido valor. Poucos dançam por amor e muitos pelo hobbie. As danças urbanas é muito além do que possamos imaginar, sua cultura deveria existir em disciplinas de faculdades de dança. A partir do momento que se ligarem nisso as coisas fluirão e teremos o devido respeito e valor.
7-Você participou de festivais de dança, quais?
Sim, não muitos. Fui por duas vezes seguidas no Internacional de Curitiba, 1 vez no de Joinville. Por duas vezes no Festival Tereza Petsold, duas vezes no Festival Darcy Porto. E uma vez no festival de Vargem Grande do Sul em SP.
8-agora essa e uma insatisfação minha, mas gostaria de saber a sua opinião, falando de festivais competitivos você não acha que meio que existe uma regra que ta deixando todos os grupos com suas coreografias muito parecidas quase que iguais, e dependendo do ano e do estilo que esta na moda e todos os grupos passam por este estilo quase que da mesma forma ou igual? Você concorda e o que você acha???
Percebo isto também, por este motivo não tenho mais o desejo de antes de participar de alguma cia. São sempre as mesmas coisas, pouca evolução individual, gasta - se horrores para muitas das vezes receber um cracha de festival como lembrança ou ate mesmo um certificado. Existem cias que investem mesmo nos bailarinos, sempre leva um workshop para aprendizado. Porém se pararmos para analisar quantos deles realmente aprenderam com 1h de workshop? São poucos, workshops são sempre ótimos porém não so o bastante. Acho que cias limitam muito o dançarino mas também admito que o interesse em adquirir informação deve partir de si mesmo. Quer participar de uma cia? Participe, mas se torne pesquisador também, saiba o porque que você dança aquilo, de onde veio. Gostaria muito de futuramente montar um projeto meu, somente meu, porque dividindo nunca deu certo, porém ainda não achei pessoas aptas de interesse para se iniciar um bom trabalho. Se um dia eu conseguir, ÓTIMO, senão pretendo arrumar tempo que pouco me resta para voltar a treinar individualmente. Sabe aquele ditado, melhor sozinho que mal acompanhado? Pretendo participar de batalhas, porém ainda não tive coragem.
Essa foi uma pequena entrevista com Miss'c, espero que comentem. A comunidades dela se chama krump-brasil
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1- Nome, quantos anos anos de dança e quais cias você já dançou ?
Cintia Pinheiro mais conhecida como Miss'C. Comecei a paixão por danças urbanas desde cedo vendo grupos de dança de rua na TV, nunca imaginei que um dia fosse ter a oportunidade de dançar. Por volta do ano 2000 comecei a praticar (o que se denominam Vogue, mas na verdade não era) em uma cia chamada D.R.C (Dança de Rua da Chatuba) onde fiquei por pouco tempo e logo após fui dançar como dançarina de cover de 'N SYNC (no grupo cover de Nilópolis ,Crazy's), dali comecei a levar a sério mesmo me empenhar mesmo sabendo que como cover seria passageiro, fiquei neste grupo por volta de 2 anos e resolvi de vez me dedicar somente aos estudos pois a vibe de boysband estava chegando ao fim. Terminando os estudos, colei numa cia chamada Omega Street, onde o fundador era um conhecido meu da D.R.C e através desta cia passei a ter contatos com a galera das danças urbanas, principalmente com o extinto grupo de Caxias o União Street do coreógrafo Assiny de onde também fiz parte e fui vendo que muita coisa que tinha aprendido não era o certo. Não fiquei por muito tempo no Omega nem no União Street, minha dedicação e oportunidades que apareceram não estavam agradando muito meu coreógrafo do Omega, já o do União sempre e até hoje me apóia em tudo. Resolvi então montar meu primeiro trabalho junto com alguns amigos, o grupo Kairos Street, onde também não obtive sucesso. Fiquei um tempo desanimada pensando pra onde iria e do que seria meu destino na dança e através de novos conhecimentos na dança fui chamada para o grupo Movimento Black Rio onde minhas idéias, treinos, e aprendizados se afloraram mais. Por último, montei um trabalho na Maré o grupo Hip Hop 21, de novo não deu certo, muitos desistiram e pouquíssimos quiseram dar continuidade, não dava para continuar além da distancia e gastos os poucos que permaneceram ao meu lado brevemente teriam que parar por algum motivo. Por pior ou melhor que tenha sido minha passagem em cada grupo destes, se formou a profissional de hoje.
2-Quando você iniciou a pratica de krump e por que?
Por volta de 2005, li um debate no orkut sobre o estilo, pesquisadora como sempre fui resolvi ver "exatamente" que era. Vi um vídeo, de cara odiei, foi terrível mas mesmo assim quis saber mais sobre a dança e resolvi perguntar ao meu coreografo da época do que se tratava o estilo, o mesmo não soube explicar. Resolvi de vez pesquisar por mim mesma, principalmente quando não estava mais no grupo. Vi o documentário Rize, AMEI. Na época não tinha ninguém no Brasil principalmente no RJ treinando Krump, resolvi pesquisar e treinar sozinha. Identifiquei-me com a dança pelo estilo mais rústico e agressivo, um estilo que sempre tive na dança.
3-O que você aprendeu ou ganhou com o krump e sua filosofia?
Aprendi que por maior que sejam nossos problemas ou o que se passa em nossa sociedade. Através não só do Krump mas das danças em si podemos ajudar o próximo e nos expressar em forma de dança. O krump a cada dia evolui, o Krump de 2005 não é o mesmo de 2009 e assim devemos ser a cada dia. Evoluir sempre.
4- O pessoal do movimento no geral procura como referencia os kings(krumpers) de fora, quem você indicaria como referencia do brasil mas especificamente do rio???
Não tenho um nome a citar, o Brasil tem muito ainda para crescer. Mas admiro a todos aqueles que se apaixonam pelo estilo de uma forma completa estudando todas suas bases e não simplesmente por modismo.
5- Falando em referencias, quais são as suas na dança de rua ou hip hop dance em geral?
Quando comecei a me envolver mesmo em danças urbanas, qualquer um que eu via dançando bem (principalmente em algum grupo bem conceituado) eu achava que era uma referência, com o tempo fui vendo que não era bem por ai. Hoje existem muitas pessoas que admiro tais como meu namorado Willow do G.RN, que é um bailarino urbano completíssimo, sabe o suficiente de tudo e pela humildade que tem com os outros mesmo com todo seu conhecimento. Assiny do US2 Company e R.M Cia de Dança, meu eterno coreógrafo, pela postura como profissional, seu envolvimento com a dança é muito além de danças urbanas, suas idéias coreográficas são as mais polêmicas e imprevisíveis de qualquer outra cia do RJ, ele torna o que parece ser diferente, ser algo completamente adaptável para qualquer outra cia independente do que você tenha dançado antes. Anyel do R.M Cia de Dança, pela sua energia em palco, também é um dançarino completo e pelos excelentes trabalhos como coreógrafo. Gosto muito também de meu ex coreógrafo Eddy (M.B.R) no qual nos últimos anos ele foi minha referência, aprendi e conheci muita coisa através dele, tenho um grande respeito por ele na dança pela forma que se dedica em cada trabalho que faz.
Do exterior não tenho muito o que falar, gosto de falar do que realmente vivencio mas gosto muito do trabalho da Luam.
6- O que você acha do cenário carioca e brasileiro de dança de rua?
Vejo que não há e nem nunca houve espaço para danças urbanas em nosso país como se tem para as clássicas. Acho que poucas cias fazem algo diferente, que estamos escassos de bons festivais. Que cada bailarino, a cada dia que passa se torna mais solo do que nunca (participando de batalhas ou de coreos em solos) ou os que não se tornam solos vivem somente para serem coreografados por alguém e não buscam crescimento próprio, só se aprende quando lhe chega a informação e isso por um lado não é muito legal. Acho que todo bailarino urbano deve ser pesquisador. Vejo também uma certa dificuldade para quem inicia, que parte das vezes inicia de forma errada copio grafando vídeos , onde não tem oportunidades de ingressar em cias mais experientes onde maior parte delas só querem experientes. É uma bola de neve que torna tudo muito complicado. Como ter experiência se não tem oportunidade? Ou até mesmo tem a oportunidade de ingressar num projeto onde se possa aprender e não dá devido valor. Poucos dançam por amor e muitos pelo hobbie. As danças urbanas é muito além do que possamos imaginar, sua cultura deveria existir em disciplinas de faculdades de dança. A partir do momento que se ligarem nisso as coisas fluirão e teremos o devido respeito e valor.
7-Você participou de festivais de dança, quais?
Sim, não muitos. Fui por duas vezes seguidas no Internacional de Curitiba, 1 vez no de Joinville. Por duas vezes no Festival Tereza Petsold, duas vezes no Festival Darcy Porto. E uma vez no festival de Vargem Grande do Sul em SP.
8-agora essa e uma insatisfação minha, mas gostaria de saber a sua opinião, falando de festivais competitivos você não acha que meio que existe uma regra que ta deixando todos os grupos com suas coreografias muito parecidas quase que iguais, e dependendo do ano e do estilo que esta na moda e todos os grupos passam por este estilo quase que da mesma forma ou igual? Você concorda e o que você acha???
Percebo isto também, por este motivo não tenho mais o desejo de antes de participar de alguma cia. São sempre as mesmas coisas, pouca evolução individual, gasta - se horrores para muitas das vezes receber um cracha de festival como lembrança ou ate mesmo um certificado. Existem cias que investem mesmo nos bailarinos, sempre leva um workshop para aprendizado. Porém se pararmos para analisar quantos deles realmente aprenderam com 1h de workshop? São poucos, workshops são sempre ótimos porém não so o bastante. Acho que cias limitam muito o dançarino mas também admito que o interesse em adquirir informação deve partir de si mesmo. Quer participar de uma cia? Participe, mas se torne pesquisador também, saiba o porque que você dança aquilo, de onde veio. Gostaria muito de futuramente montar um projeto meu, somente meu, porque dividindo nunca deu certo, porém ainda não achei pessoas aptas de interesse para se iniciar um bom trabalho. Se um dia eu conseguir, ÓTIMO, senão pretendo arrumar tempo que pouco me resta para voltar a treinar individualmente. Sabe aquele ditado, melhor sozinho que mal acompanhado? Pretendo participar de batalhas, porém ainda não tive coragem.
Essa foi uma pequena entrevista com Miss'c, espero que comentem. A comunidades dela se chama krump-brasil
Aportila de krump por Miss'C
Krumping
Conhecido popularmente após o documentario “Rize” de David Lachappelle lançado em 2005. O Krump ou Krumping ou até mesmo Buck Style se deu origem através da Clown dance criada por Thommy, The Clown ex traficante e também dançarino de hip hop que em 1992 nas ruas de Los Angeles começou a animar festas infantis. Aos poucos Tommy, foi reunindo sua galera. Disso tudo, foi fundada a Clown dance que tempo depois se daria origem ao Buck Style. Freqüentemente, a Clown dance é confundida pelo Krump, a Clown dance teve e tem como objetivo entreter e proporcionar uma saída positiva para os jovens do sul de Los Angeles.
Por muitos anos, a Clown dance tomou conta de Los Angeles e aos poucos se espalhou por todo país. Tomando assim a atenção do jovem de 14 anos Ceasare Willis (conhecido como Tight Eye) que tinha recentemente se mudado para o sul de L.A e depois para a costa Leste em 1999. Freqüentemente os clowns realizavam no bairro festas e batalhas e Tight logo passou a andar pelas esquinas da cidade tentando imitar o estilo de Tommy. Após uma tentativa sem sucesso de entrar na crew de Tommy. Tight Eyez ficou determinado a dominar equilíbrio e movimento e imediatamente reuniu em si mesmo todos os estilos de dança, estudos, como parte do seu ballet aprendido no ginásio.
Conformado, Tight Eye reuniu colegas de dança tais como, Big Mijo no qual se aproximou dele pela capacidade de dominar a difícil C- Walk dança da redondeza, que via Tight fazendo nas festas. Os dois se tornaram rapidamente amigos e começaram a trabalhar no laboratório onde iria compartilhar idéias e trabalhos e dominar seu próprio estilo de dança. Chamavam-lhe "Wilin 'Out", e fez dela a sua missão de espalhar-la em nas batalhas, ou onde quer que eles tivessem a chance.
O desenvolvimento deste estilo finalmente levou a uma segunda audição com Tommy. Na seqüência desta audição, tanto Tight Eyez e Mijo conheceram Lil’C na segunda etapa da audição para a “The Lay Low Clowns Crew” em 2000. E começaram a ensinar para Lil’c a Wilin' Out (um estilo fora o estilo clown de se dançar).
À medida que o estilo aumentou o nível da crew de Tommy, ela rapidamente se tornou evidente que o seu estilo era diferente das outras danças. Inicialmente, as batalhas eram realizadas todas as sextas-feiras, e cerca de 100 bailarinos e espectadores iriam aparecer para ver os movimentos inovadores: combos, arm swings, e chest pops. Daí Tight Eye e Mijo denominaram o novo estilo como Krump, que foi uma sátira ao estilo rapper do sul chamado “Krunk”. Krump era um estilo mais agressivo do que clown, e era uma maneira de expressar raiva, frustração, e outras emoções intensas, por oposição a apenas entreter espectadores.
Em 2001, Tight Eyez, Mijo, e Lil 'C e a oposição Tommy's crew iniciaram o processo de passar a palavra desta nova dança estilo. Embora eles não tivessem sido oficialmente clowns, eles ainda pintavam os rostos. Uma noite no estacionamento de um supermercado sobre o infame Crenshaw Boulevard. Tight Eyez e sua crew participaram de uma batalha contra a "Get 'Em Up Clowns", no estacionamento de um supermercado Ralph's.
Apos esta batalha, Tight percebeu que a pintura já não refletia o que estavam fazendo e quem eram, e foi neste momento que ele percebeu que ele era realmente um Krumper, não um palhaço. Embora esta revelação viesse a provocar um dos maiores confrontos na história do Krump, foi um momento crucial na gênese do Krump.
De lá, Tight Eyez se juntou a Mijo "The Cartoonz,« um grupo constituído por originais dançarinos de krump, e eles começaram a ensinar os bailarinos os diferentes estilos que chamaram Krump.
Em 2003, os fundadores do movimento Krump, Tight Eyes e Mijo, se encontraram com The Doctor e, em 2004, todos eles oficialmente criaram a crew Krump Kings, que consiste nos verdadeiros krumpers e os seus discípulos. Foi então, com a ajuda da KK inc. que o Krump realmente tem se espalhado pelo mundo.
Com filmes e DVDs instrucionais, os seus hábitos e crenças, os jovens em todos os lugares foram capazes de se relacionar com os Kings e o KrumpKings.com foi rapidamente estabelecida como a maior comunidade on-line de krumpers.
Desde então, o Krump Kings tem viajado ao redor do mundo, a fim de partilhar esta arte com os fãs e difundir as ideais em que a Companhia e KK Crew representam; Esperança, Liberdade, Amor, Paz, Unidade e finalmente... Fé.
Base Africana
A descrição do krump não seria completa sem uma explicação clara da base dos rituais tribais africanos que o estilo possui.
Muitos dos movimentos corporais, braços e gestos utilizados no krump provem das danças espirituais e tribais africanas.
A dança africana é reconhecida por ser uma dança policêntrica que usa todas as diferentes partes do corpo para criar movimento. Baseia-se a partir do ritmo do tambor e a batida que vem de dentro
Detalhes da Clown dance
No documentário "Rize" a dança é capturada em sua fase inicial, evoluindo desde o estilo da dança popular LA referido como "dança do palhaço". Clown é uma dança muito enérgica, forma de hip-hop e dança urbana que incorpora a coordenação dos movimentos rítmicos para criar um fluxo muito mais animado.
Os Clowns que têm normalmente suas faces pintadas em diferentes variações e dança em grupos. Os membros de um grupo clown compõem o nome do grupo e que geralmente eles dão um tema para a pintura do rosto para combinar toda a equipe. Os clowns são muito animados, muitas vezes, como dançam a fazendo movimentos divertidos e os Harlem Shake Booty Pop.
Evolução do Krump
Ao contrário da Clown dance, que é freqüentemente utilizada para animar as batalhas, e outros eventos comercias da dança,a dança krump contém muitos mais elementos.O Krump foi criado com o objetivo de reforçar a raiz de ação positiva em situações negativas.
Embora tenha se expandido enormemente para a parte de batalhas, o krumping pode ser adequado para todas as idades.
O Krumping é muito mais agressivo e forte do que a clown dance. Embora os estilos de krump possam variar de pessoa para pessoa, e o nível de intensidade pode ser diferente, a sua personalidade principal é a natureza agressiva e apaixonada de que provém.
Krumping no Brasil
O Krump no nosso país tornou- se popular com o lançamento do documentario Rize de David Lachappelle. E a popularidade de Chris Brown no país deu mais ênfase a este novo estilo no país, pois em seus videos Chris Brown de uma certa forma deu uma popularidade mais ao Krump assim como Madonna.
A cultura ainda tem muito o que crescer em nosso país. Ainda não é tão comum vermos dançarinos de Krump nas rodas brasileiras. Não existe, por enquanto, Crews de krump assim como existem diversas de breakdance. Cias urbanas de varios estados do país tem um ou outro integrantes que praticam o estilo e estes aos poucos têm ajudado o movimento a crescer no país, divulgando pela web workshops, treinos, videos e o mais importante informação para futuros praticantes.
São poucos os materias de krump que chegam em nosso país mas o pouco que chega são compartilhados em comunidades do orkut tais como: Krump – Brasil, Krump RJ so os fodas, Eu amo Krumping e etc.…Para amantes do estilo e futuros praticantes a comunidade Krump- Brasil é a mais completa e ativa com diversos dvd’s dos Kings disponiveis para download, músicas, e videos de membros da comunidade.
Um grande avanço do Krump no país foi a porta que o canal Multishow abriu para o estilo no programa Tribos, no qual praticantes do krump e aprendizes fizeram um breve documentario sobre o estilo. Outro grande fato disso é o primeiro evento destinado somente ao Krump no nosso país, o Krump Session, realizado em SP.
Apostila por: Cintia Pinheiro – Miss ‘C
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Conhecido popularmente após o documentario “Rize” de David Lachappelle lançado em 2005. O Krump ou Krumping ou até mesmo Buck Style se deu origem através da Clown dance criada por Thommy, The Clown ex traficante e também dançarino de hip hop que em 1992 nas ruas de Los Angeles começou a animar festas infantis. Aos poucos Tommy, foi reunindo sua galera. Disso tudo, foi fundada a Clown dance que tempo depois se daria origem ao Buck Style. Freqüentemente, a Clown dance é confundida pelo Krump, a Clown dance teve e tem como objetivo entreter e proporcionar uma saída positiva para os jovens do sul de Los Angeles.
Por muitos anos, a Clown dance tomou conta de Los Angeles e aos poucos se espalhou por todo país. Tomando assim a atenção do jovem de 14 anos Ceasare Willis (conhecido como Tight Eye) que tinha recentemente se mudado para o sul de L.A e depois para a costa Leste em 1999. Freqüentemente os clowns realizavam no bairro festas e batalhas e Tight logo passou a andar pelas esquinas da cidade tentando imitar o estilo de Tommy. Após uma tentativa sem sucesso de entrar na crew de Tommy. Tight Eyez ficou determinado a dominar equilíbrio e movimento e imediatamente reuniu em si mesmo todos os estilos de dança, estudos, como parte do seu ballet aprendido no ginásio.
Conformado, Tight Eye reuniu colegas de dança tais como, Big Mijo no qual se aproximou dele pela capacidade de dominar a difícil C- Walk dança da redondeza, que via Tight fazendo nas festas. Os dois se tornaram rapidamente amigos e começaram a trabalhar no laboratório onde iria compartilhar idéias e trabalhos e dominar seu próprio estilo de dança. Chamavam-lhe "Wilin 'Out", e fez dela a sua missão de espalhar-la em nas batalhas, ou onde quer que eles tivessem a chance.
O desenvolvimento deste estilo finalmente levou a uma segunda audição com Tommy. Na seqüência desta audição, tanto Tight Eyez e Mijo conheceram Lil’C na segunda etapa da audição para a “The Lay Low Clowns Crew” em 2000. E começaram a ensinar para Lil’c a Wilin' Out (um estilo fora o estilo clown de se dançar).
À medida que o estilo aumentou o nível da crew de Tommy, ela rapidamente se tornou evidente que o seu estilo era diferente das outras danças. Inicialmente, as batalhas eram realizadas todas as sextas-feiras, e cerca de 100 bailarinos e espectadores iriam aparecer para ver os movimentos inovadores: combos, arm swings, e chest pops. Daí Tight Eye e Mijo denominaram o novo estilo como Krump, que foi uma sátira ao estilo rapper do sul chamado “Krunk”. Krump era um estilo mais agressivo do que clown, e era uma maneira de expressar raiva, frustração, e outras emoções intensas, por oposição a apenas entreter espectadores.
Em 2001, Tight Eyez, Mijo, e Lil 'C e a oposição Tommy's crew iniciaram o processo de passar a palavra desta nova dança estilo. Embora eles não tivessem sido oficialmente clowns, eles ainda pintavam os rostos. Uma noite no estacionamento de um supermercado sobre o infame Crenshaw Boulevard. Tight Eyez e sua crew participaram de uma batalha contra a "Get 'Em Up Clowns", no estacionamento de um supermercado Ralph's.
Apos esta batalha, Tight percebeu que a pintura já não refletia o que estavam fazendo e quem eram, e foi neste momento que ele percebeu que ele era realmente um Krumper, não um palhaço. Embora esta revelação viesse a provocar um dos maiores confrontos na história do Krump, foi um momento crucial na gênese do Krump.
De lá, Tight Eyez se juntou a Mijo "The Cartoonz,« um grupo constituído por originais dançarinos de krump, e eles começaram a ensinar os bailarinos os diferentes estilos que chamaram Krump.
Em 2003, os fundadores do movimento Krump, Tight Eyes e Mijo, se encontraram com The Doctor e, em 2004, todos eles oficialmente criaram a crew Krump Kings, que consiste nos verdadeiros krumpers e os seus discípulos. Foi então, com a ajuda da KK inc. que o Krump realmente tem se espalhado pelo mundo.
Com filmes e DVDs instrucionais, os seus hábitos e crenças, os jovens em todos os lugares foram capazes de se relacionar com os Kings e o KrumpKings.com foi rapidamente estabelecida como a maior comunidade on-line de krumpers.
Desde então, o Krump Kings tem viajado ao redor do mundo, a fim de partilhar esta arte com os fãs e difundir as ideais em que a Companhia e KK Crew representam; Esperança, Liberdade, Amor, Paz, Unidade e finalmente... Fé.
Base Africana
A descrição do krump não seria completa sem uma explicação clara da base dos rituais tribais africanos que o estilo possui.
Muitos dos movimentos corporais, braços e gestos utilizados no krump provem das danças espirituais e tribais africanas.
A dança africana é reconhecida por ser uma dança policêntrica que usa todas as diferentes partes do corpo para criar movimento. Baseia-se a partir do ritmo do tambor e a batida que vem de dentro
Detalhes da Clown dance
No documentário "Rize" a dança é capturada em sua fase inicial, evoluindo desde o estilo da dança popular LA referido como "dança do palhaço". Clown é uma dança muito enérgica, forma de hip-hop e dança urbana que incorpora a coordenação dos movimentos rítmicos para criar um fluxo muito mais animado.
Os Clowns que têm normalmente suas faces pintadas em diferentes variações e dança em grupos. Os membros de um grupo clown compõem o nome do grupo e que geralmente eles dão um tema para a pintura do rosto para combinar toda a equipe. Os clowns são muito animados, muitas vezes, como dançam a fazendo movimentos divertidos e os Harlem Shake Booty Pop.
Evolução do Krump
Ao contrário da Clown dance, que é freqüentemente utilizada para animar as batalhas, e outros eventos comercias da dança,a dança krump contém muitos mais elementos.O Krump foi criado com o objetivo de reforçar a raiz de ação positiva em situações negativas.
Embora tenha se expandido enormemente para a parte de batalhas, o krumping pode ser adequado para todas as idades.
O Krumping é muito mais agressivo e forte do que a clown dance. Embora os estilos de krump possam variar de pessoa para pessoa, e o nível de intensidade pode ser diferente, a sua personalidade principal é a natureza agressiva e apaixonada de que provém.
Krumping no Brasil
O Krump no nosso país tornou- se popular com o lançamento do documentario Rize de David Lachappelle. E a popularidade de Chris Brown no país deu mais ênfase a este novo estilo no país, pois em seus videos Chris Brown de uma certa forma deu uma popularidade mais ao Krump assim como Madonna.
A cultura ainda tem muito o que crescer em nosso país. Ainda não é tão comum vermos dançarinos de Krump nas rodas brasileiras. Não existe, por enquanto, Crews de krump assim como existem diversas de breakdance. Cias urbanas de varios estados do país tem um ou outro integrantes que praticam o estilo e estes aos poucos têm ajudado o movimento a crescer no país, divulgando pela web workshops, treinos, videos e o mais importante informação para futuros praticantes.
São poucos os materias de krump que chegam em nosso país mas o pouco que chega são compartilhados em comunidades do orkut tais como: Krump – Brasil, Krump RJ so os fodas, Eu amo Krumping e etc.…Para amantes do estilo e futuros praticantes a comunidade Krump- Brasil é a mais completa e ativa com diversos dvd’s dos Kings disponiveis para download, músicas, e videos de membros da comunidade.
Um grande avanço do Krump no país foi a porta que o canal Multishow abriu para o estilo no programa Tribos, no qual praticantes do krump e aprendizes fizeram um breve documentario sobre o estilo. Outro grande fato disso é o primeiro evento destinado somente ao Krump no nosso país, o Krump Session, realizado em SP.
Apostila por: Cintia Pinheiro – Miss ‘C
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Miss'C
Essa menina mulher de aspecto frágil?!?!?!?Não, na verdade e uma grande e forte batalhadora.
Ate hoje infelizmente não tive a oportunidade de falar com ela pessoalmente, apenas temos contato por orkut e emails, mas isso não me impediu de ver sua personalidade, a conheci quando iniciei minha pesquisa sobre krump, logo vi que era uma estudiosa e batalhadora, isso fez que ela alcance algumas vistorias entre elas a gravação do programa tribos da multi show,
quem quiser saber mais sobre ela pode ver seu currículo aqui.
Espero que gostem e comentem,
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Ate hoje infelizmente não tive a oportunidade de falar com ela pessoalmente, apenas temos contato por orkut e emails, mas isso não me impediu de ver sua personalidade, a conheci quando iniciei minha pesquisa sobre krump, logo vi que era uma estudiosa e batalhadora, isso fez que ela alcance algumas vistorias entre elas a gravação do programa tribos da multi show,
quem quiser saber mais sobre ela pode ver seu currículo aqui.
Espero que gostem e comentem,
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